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Iguais, porém diferentes

(por Luciano Silvestre)

Hoje, voltando do cinema de trem, presenciei uma cena no mínimo chocante: um homem, sem calçados e com roupas sujas e rasgadas, pedia desesperadamente algo para comer. O que mais me chamou a atenção foi que, diferente de muitos outros, ele não pedia dinheiro. Ele clamava por comida.

Essa cena me fez perceber como ainda estamos longe da igualdade social em nosso país. Ao mesmo tempo, uns têm muitos. Outros, ainda não sabem o que irão comer na manhã seguinte. E enquanto isso no Senado, brigas e mais brigas, podres e mais podres.

Sei que o Brasil tem uma grande extensão, mas também sei, principalmente, que cenas como esta que presenciei acontecem diariamente e em vários locais. Isso só me dá a certeza de como nós, seres humanos, somos tão atrasados. Não conseguimos perceber problemas excessivamente nítidos.

Mas se conseguimos enxergar os problemas, somos impotentes ao ponto de eleger políticos a nível destes que hoje tanto roubam. Sim, somos impotentes. Não somos capazes de escolher nem quem deveria ser nosso representante. É triste, mas é a realidade.

Não sei de onde aquele homem que pedia comida é, não sei seu nome muito menos sua idade. Mesmo assim, esse post é dedicado à ele, que humildemente clamava por comida em vez de roubar, como muitos (que têm tudo para comer e ainda usam terno e gravata) fazem.

3 comentários:

  1. Eu não sei. Pode até parecer insensível da minha parte. Mas eu ainda acho que tem mendigo que prefere ser mendigo.

    Eu não sei como funciona aqui em SP. Lá em Floripa, minha terra natal, existe uma instituição que trabalha em cima da missão de tirar os desabrigados da rua. De fato, existe muito poucos mendigos por lá. Mas ainda não é um problema exterminado. Isso porque tem muito mendigo que prefere ficar pedindo a procurar um emprego.

    Como eu disse, eu não sei como as coisas funcionam por aqui. Mas lá, essa instituição que eu falei também procura incluir os moradores de rua na sociedade. Elas procuram empregos para que eles possam começar a ter uma vida digna.

    Então eu aprendi, por conta desse hábito na minha cidade, que só é mendigo quem quer. Porque existem oportunidades. Existem possibilidades.

    Abraço!
    Gabriel.

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  2. Poxa... que cena chocante... porém tão cotidiana... compartilho sua tristeza... =/

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  3. infelizmente o ser humano em so olha pra si so ve o seu proprio embigo nao pensa em ajudar o proscimo mais isso lamentavemente nao podemos mudar por que a ignorancia ja esta no topo e isso é nitido e escancarado pra quem quiser ver ............brasil povo ingnorante que so pensa em futebol..big brother ...novela etc meu desculpe aqueles que nao foram totalmente tomados pela ignorancia mais eu fico indignada com atitude do povo diante deste problema nitido................

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