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11:33:00

A perda do foco.

(por .Fe.Mazi)

É sabido que a Arte tem uma relação peculiar como íntimo humano. A Arte de um modo geral reflete o estado interior do homem. Somente á humanidade foi concedido o dom da criação. Somente o homem pode produzir cultura. E é óbvio que essa produção reflete o produtor.

Tocando no ponto das Artes Plásticas, campo onde acredito ter alguma autoridade pra falar, esta se perdeu em algum momento. Talvez seja uma visão um tanto quanto radical, e que já comentei aqui em outras ocasiões, mas essa Arte Contemporânea que contemplamos hoje, claro que com as devidas exceções, perdeu seu foco em discussões vazias e infrutíferas.

Ao observar tais obras, fico a imaginar o estado interior daquele que a produziu. E tudo se torna relativo, não pode-se dizer o que é Arte e o que não é. E isso remete á velha história, se tudo é então nada é.

Vivemos em épocas de relativismos. Não existe o errado, não há valores, tudo é Arte tudo é Deus. Afirmar qualquer coisa é sinal de intolerância. E a Arte se torna o termômetro do homem, seu espelho, seu raio-x. Vemos pelo prisma da Arte o caos interior do homem.

É necessário reencontrar o foco. Apontar novamente para o Norte de nossas vidas.
08:00:00

Falsos ídolos prejudicam uma sociedade

É engraçado como o brasileiro é incoerente. Nós comemoramos o Halloween com grandes festas à fantasia e chamamos de heróis os “sobreviventes” da casa mais observada do país, o Big Brother. No entanto, neste país praticamos a capoeira, somos adeptos do candomblé e temos uma cultura miscigenada entre africana e européia, mas ignoramos os verdadeiros heróis desta terra.


O dia 20 de novembro é o dia da Consciência Negra no país e foi instituído por lei em homenagem a Zumbi dos Palmares, escravo que lutou até a morte pelos seus ideais anti-escravocratas e foi morto em 1695 no Quilombo do Palmares. Um homem que deve ser considerado como símbolo nacional de heroísmo e determinação é simplesmente esquecido por muitos dos brasileiros em meros livros de história.


Este herói que se martirizou contra a escravidão é, ainda hoje, pouco lembrado em escolas e na sociedade. Este fato mostra-nos que ainda há um preconceito grave no país, talvez o pior dos preconceitos, o subjetivo ou a omissão. Por que não temos como grandes símbolos de nossa gente escravos que se martirizaram contra a escravidão?  Temos como exemplos ou heróis pessoas que não representam nada para um país ou pessoas perversas, que poderiam ser considerados vilões, por exemplo: os esplêndidos moradores de Reality Shows, os bandeirantes, o finado Michael Jackson, entre outros. São apenas falsos ídolos que nos fazem perder a verdadeira identidade brasileira.


Somos induzidos de alguma forma a não reconhecer Zumbi como herói de nosso país e, enquanto não mudarmos a nossa mentalidade, celebraremos ainda muitas festas de Halloween e ignoraremos nossa cultura e nossos verdadeiros heróis.
18:57:00

O direito á diversão.

(por .Fe.Mazi)

Têm se discutido a relevância e possíveis estragos, da inserção de um novo ano no currículo escolar. A questão é que esse ano foi inserido, mas os professores não foram preparados para lidar com ele. Hoje, o aluno com 6 anos que iria para a pré-escola, vai para o primeiro ano e assim, a primeira série torna-se o segundo ano. O problema é que esses alunos passam a ser cobrados como estudantes da primeira série e não da pré-escola.

As estatísticas têm demonstrado que esse novo ano vem provocando um "estrago" no desenvolvimento das crianças, que perdem por assim dizer, um ano de atividades recreativas, já sendo cobradas e tendo preocupações a respeito de provas e trabalhos.

Temos que nos perguntar aonde se encontra o direito da criança á diversão. Vivemos épocas onde as crianças são cada vez menos crianças, se deparando com o stress da sociedade e sendo vítimas de depressão e crises que antes atingiam apenas adultos.

É uma situação preocupante que deve ser analisada além dos portões das escolas.
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